Dividido entre o discurso de presentear o próprio pai e a intenção de torná-lo um carro comercializável, o empresário William Denis Rosset apresentou nesta segunda-feira (28) o superesportivo brasileiro DoniRosset – nome inspirado, justamente, no do pai, Donino.
1007 cavalos
Com a ideia definida em agosto de 2007, Rosset entregou o projeto ao designer Fernando Morita (ex-Volkswagen), dono da Amoritz GT, empresa especializada em desenho automotivo. Quatro anos mais tarde, o DoniRosset estava pronto. Ou quase: o protótipo funcional rodará só daqui a quatro meses.
Fala-se do DoniRosset desde novembro de 2010, quando a Amoritz GT, empresa responsável pelo design e construção do modelo, revelou seus primeiros esboços. À época, outro superesportivo brasileiro fora uma das estrelas do Salão do Automóvel de São Paulo: o Rossin-Bertin Vorax, fruto da parceria do empresário Natalino Bertin Júnior e o designer Fharys Rossin (ex-General Motors).
Questionado sobre os exemplos não muito bem-sucedidos dos esportivos de marcas nacionais, Rosset se defende com o desejo de presentear o pai: “Não temos o compromisso de vender o carro. Se isso acontecer, ótimo. Senão, minha missão está cumprida”.
1007 cavalos
Com a ideia definida em agosto de 2007, Rosset entregou o projeto ao designer Fernando Morita (ex-Volkswagen), dono da Amoritz GT, empresa especializada em desenho automotivo. Quatro anos mais tarde, o DoniRosset estava pronto. Ou quase: o protótipo funcional rodará só daqui a quatro meses.
Caso seja produzido, DoniRosset custará cerca de R$ 2 milhões
O DoniRosset é equipado com um motor 8.4 litros V10, emprestado do Dodge Viper, de 1.007 cavalos – potência alcançada com o uso de dois turbos e etanol como combustível. Sua produção, no entanto, não está confirmada: “Cumpri minha missão. Queria presentear meu pai e aí está o carro. Produzi-lo é outro passo. Agora estou procurando uma cidade serrana, com clima europeu, para montar um ateliê. Quero que a fábrica seja um ponto turístico, onde as pessoas observem a criação de uma obra de arte”, sonha Rosset. “Isso definido, vamos atrás de investidores”, afirma o empresário, que diz ter ao menos cinco encomendas.
DoniRosset leva motor de Dodge Viper, com 1.007 cavalos e movido a etanol Caso venha a ser produzido, o superesportivo custará cerca de R$ 2 milhões, segundo as estimativas dos idealizadores. Será possível personalizá-lo, com cores distintas e bancos diferenciados. Tudo, no entanto, terá que passar pelo crivo da Amoritz GT, avisa Rosset. Para ele, o público comprador do modelo será formado por milionários que já possuem suas Ferraris, Lamborghinis e Porsches, e agora querem um modelo exclusivo, que não “exteriorize sua riqueza”. Rosset também não soube informar o tempo de entrega do carro, caso seja fabricado.
DoniRosset foi projetado pela Amoritz GT
DoniRosset x Vorax Fala-se do DoniRosset desde novembro de 2010, quando a Amoritz GT, empresa responsável pelo design e construção do modelo, revelou seus primeiros esboços. À época, outro superesportivo brasileiro fora uma das estrelas do Salão do Automóvel de São Paulo: o Rossin-Bertin Vorax, fruto da parceria do empresário Natalino Bertin Júnior e o designer Fharys Rossin (ex-General Motors).
Motorista vai em posição central no DoniRosset
Com motor emprestado da BMW – um 5.0 litros V10 de 570 cavalos, podendo chegar a 750 cv quando sobrealimentado – o Vorax tinha preço estimado de R$ 700 mil, ou R$ 1,4 milhão na versão conversível. Com 19 encomendas (inclusive internacionais, segundo seus idealizadores) e testes avançados junto à EuroNCAP (entidade europeia que avalia o índice de segurança dos carros), o superesportivo parecia que, enfim, seria uma bem-sucedida investida numa marca genuinamente brasileira.
Rossin-Bertin Vorax no Salão do Automóvel de São Paulo em 2010
No entanto, as notícias sobre o progresso do carro – assim como o seus idealizadores – foram sumindo: ex-dono da importadora Platinuss, focada em carros exclusivos, Natalino Bertin Júnior desistiu do ramo automotivo.Questionado sobre os exemplos não muito bem-sucedidos dos esportivos de marcas nacionais, Rosset se defende com o desejo de presentear o pai: “Não temos o compromisso de vender o carro. Se isso acontecer, ótimo. Senão, minha missão está cumprida”.
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