Bons tempos os de ZX Volcane e Xsara VTS, quando “prazer ao dirigir” era levado a sério pela Citroën, e não apenas uma passagem obrigatória no discurso burocrático dos marqueteiros na hora de apresentar um novo carro. Há anos a marca passou a dar mais importância a itens de conforto, requinte, luxo e estilo – refil aromatizador e teto solar panorâmico, por exemplo –, relegando a segundo ou terceiro planos a dirigibilidade.
Mas o tal “prazer ao dirigir”, finalmente, voltou às prioridades da Citroën, e o resultado chama-se DS3, o melhor modelo da marca no quesito atualmente.
Mas o tal “prazer ao dirigir”, finalmente, voltou às prioridades da Citroën, e o resultado chama-se DS3, o melhor modelo da marca no quesito atualmente.
O que é?
O hatch premium é o primeiro na hierarquia da gama DS – que inicialmente tinha a intenção de ser a abreviatura de Different Spirit –, criada para ser uma linha diferenciada dentro da oferta de produtos da Citroën. Diferenciada no sentido de entregar níveis superiores de dirigibilidade e estilo, principalmente. Os outros dois modelos são o DS4 (previsto para o início de 2013) e o DS5 (sem data).
Seu preço inicial é de R$ 79,9 mil, já com base na nova tabela do IPI. Mas quase sempre chegará a R$ 82,8 mil, porque é estranho imaginar um carro com esse perfil sem bancos de couro, opcionais que saem por R$ 2,9 mil. As rodas brancas também são pagas à parte, e custam R$ 3,6 mil.O hatch premium é o primeiro na hierarquia da gama DS – que inicialmente tinha a intenção de ser a abreviatura de Different Spirit –, criada para ser uma linha diferenciada dentro da oferta de produtos da Citroën. Diferenciada no sentido de entregar níveis superiores de dirigibilidade e estilo, principalmente. Os outros dois modelos são o DS4 (previsto para o início de 2013) e o DS5 (sem data).
É possível, como nos rivais Audi A1 e Mini Cooper, personalizar elementos internos e externos. No caso do francês, há oito opções de cores da carroceria, quatro adesivos de teto e três faixas, que podem combinar com quatro cores para a calota central das rodas (branco, amarelo, vermelho e preto). Na cabine, são cinco opções para as faixas no painel, que podem ser repetir na manopla do câmbio. E a chave do carro reproduz a cor da carroceria.
EquipamentosA oferta de equipamentos traz ar-condicionado digital, computador de bordo, para-brisa laminado acústico, direção com assistência elétrica, rádio CD Player MP3 com comandos satélite na coluna de direção, entrada USB e seis alto-falantes; faróis com acendimento automático, sensor de chuva e piloto automático, além de mimos como perfumador de painel, porta-luvas refrigerado, iluminação interna dianteira para o pés e no console e luz de acompanhamento externa após travamento das portas.
ABS com distribuição eletrônica de frenagem (EBD) e auxílio à frenagem de urgência (AFU), controle de estabilidade (ESP) e seis airbags (frontais, de tórax e de cortina) são suas credenciais em segurança.
Primeiras impressõesAo se acomodar para, enfim, ver do que o DS3 é capaz, as primeiras referências que vêm à mente do condutor não são Audi A1 e Mini Cooper, mas sim os próprios Citroën. Isso porque muitas peças são compartilhadas com o luxuoso hatch. A começar pelo bom volante, que apareceu pela primeira vez no C3 Picasso – e que, nele, não fez o menor sentido. No DS3, sua ótima pegada e sua base achatada são mais coerentes com a proposta esportiva.
O acabamento está acima do que se encontra em outros carros da marca, que já é bom, em termos de encaixe das peças e materiais utilizados. A faixa que atravessa o painel, que pode ser amarela, branca, preta e até vermelha, é de bom gosto em todos os casos.
Quem não provocou muito foi o overboost, recurso presente a partir da 3ª marcha. Acionado com uma pisada mais forte no acelerador, ele eleva a pressão do turbo, que faz o torque saltar, temporariamente, para 26 kgfm. Sua ação poderia ser mais impactante, como ocorre com o Fiat Bravo T-Jet, outro esportivo que traz tal ajuda e que fica sensivelmente mais arisco com o overboost ligado.
Já no kartódromo, o novo Citroën aniquilou qualquer desconfiança de seu caráter esportivo, principalmente por conta da direção de respostas rápidas e, novamente, do câmbio prontamente disposto a atender qualquer troca mais rápida – e às vezes brusca – do condutor. Na volta para casa, o DS3 foi menos exigido, e nem por isso reclamou, sabendo exatamente como andar de modo suave – e chegar a uma interessante média de combustível de 11,1 km/l.
ABS com distribuição eletrônica de frenagem (EBD) e auxílio à frenagem de urgência (AFU), controle de estabilidade (ESP) e seis airbags (frontais, de tórax e de cortina) são suas credenciais em segurança.
Primeiras impressõesAo se acomodar para, enfim, ver do que o DS3 é capaz, as primeiras referências que vêm à mente do condutor não são Audi A1 e Mini Cooper, mas sim os próprios Citroën. Isso porque muitas peças são compartilhadas com o luxuoso hatch. A começar pelo bom volante, que apareceu pela primeira vez no C3 Picasso – e que, nele, não fez o menor sentido. No DS3, sua ótima pegada e sua base achatada são mais coerentes com a proposta esportiva.
O acabamento está acima do que se encontra em outros carros da marca, que já é bom, em termos de encaixe das peças e materiais utilizados. A faixa que atravessa o painel, que pode ser amarela, branca, preta e até vermelha, é de bom gosto em todos os casos.
O único incômodo foi encontrar, mais uma vez, o rádio e o display do computador de bordo, que equipam quase todos os modelos da montadora (um novo conjunto, com GPS, está a caminho, segundo Jeremie Martinez, responsável da empresa por produto e mercado). Mas, de forma geral, são detalhes perto da principal competência do DS3.
O G1 avaliou o lançamento numa extensão total de aproximadamente 200 km, com direito a estrada e até um kartódromo, no interior de São Paulo. O início foi dentro do trânsito caótico da cidade, onde dificilmente se passa da 3ª marcha. Nesse cenário, o grande desafio é encontrar onde não há buracos e imperfeições no asfalto, para evitar pancadas da suspensão e a dor de imaginar as rodas se destruírem. Culpa da administração pública, não do carro.
Não havia dúvidas quanto à habilidade do motor 1.6 THP do DS3, de 165 cavalos e 24,5 kgfm de torque. Afinal, tem dedo da BMW ali – a marca alemã e o grupo PSA Peugeot Citroën foram parceiros no desenvolvimento desse bloco, que hoje equipa no Brasil 3008, 408 e RCZ (Peugeot), a gama Mini e o novo Série 1.
A suspeita era o câmbio, que não é lá o forte da Citroën. Mas o que se encontrou foram engates precisos e firmes numa tocada mais impetuosa, e surpreendentemente macios quando se anda sem pressa. Até chegar ao kartódromo, em Itu, ora o DS3 era desafiado a arrancar bruscamente, reduzindo-se até três marchas, ora era convocado a retomar sem reduções. Nos dois casos, o hatch debochou das provocações.Quem não provocou muito foi o overboost, recurso presente a partir da 3ª marcha. Acionado com uma pisada mais forte no acelerador, ele eleva a pressão do turbo, que faz o torque saltar, temporariamente, para 26 kgfm. Sua ação poderia ser mais impactante, como ocorre com o Fiat Bravo T-Jet, outro esportivo que traz tal ajuda e que fica sensivelmente mais arisco com o overboost ligado.
Já no kartódromo, o novo Citroën aniquilou qualquer desconfiança de seu caráter esportivo, principalmente por conta da direção de respostas rápidas e, novamente, do câmbio prontamente disposto a atender qualquer troca mais rápida – e às vezes brusca – do condutor. Na volta para casa, o DS3 foi menos exigido, e nem por isso reclamou, sabendo exatamente como andar de modo suave – e chegar a uma interessante média de combustível de 11,1 km/l.
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