A Harley-Davidson passará a equipar o Batalhão de Choque de São Paulo
com a linha Police 2012, de motocicletas destinadas a atividades
militares e policiais. Além da Road King Police, que será usada no
estado, a marca também importa a Electra Glide Police. Apesar de
compartilharem a base com modelos da linha tradicional, estas
motocicletas são construídas especificamente para exercer este trabalho,
por isso são mais pesadas e contam com acessórios que o consumidor
comum não pode ter: sirene, megafone e giroflex. A Harley não divulga o
valor da Road King Police, mas a versão Classic, que está à venda ao
público, custa a partir de R$ 56.000.
“O nosso diferencial é que a moto é pensada do zero para exercer a atividade policial. Não há adaptações, é tudo original, o que traz mais robustez ao conjunto”, explica Rodrigo Moutinho, gerente de vendas especiais da Harley-Davidson Brasil. O principal diferencial das motos policiais da marca é uma bateria extra destinada ao sistema de alerta de sirenes e luzes. “Isto evita que a bateria principal da moto descarregue e, além disso, o policial pode deixar os dispositivos funcionando mesmo com o motor da moto desligado”, acrescenta Moutinho.
“A moto possui mais potência e torque”, diz Moutinho. Esta robustez maior, segundo a marca, também está presente nos pneus, que são reforçados e podem rodar alguns quilômetros mesmo furados. Outro artifício empregado pela fabricante é a tecnologia que desativa o cilindro traseiro da motocicleta durante longas paradas, o que ajuda na refrigeração do motor.
Ainda não há data para as primeiras 10 Road King começarem a rodar por São Paulo, com o 2º Batalhão de Choque da Polícia Militar. Em geral, as motos desse porte são usadas para escolta. O Exército brasileiro já utiliza a Road King Police, de versão anterior. "Fizemos a escolta do presidente americano, Barack Obama, durante sua visita ao Brasil no ano passado”, lembra o capitão Fernando César Tanure. Ele é um dos batedores, nome dado aos motociclistas que fazem as este trabalho.
Segundo Tanure, é preciso ter muita habilidade para conduzir com agilidade e precisão essas motos, que podem pesar mais de 300 kg. A Road King usada pelo Exécito tem peso seco declarado de 358,8 kg. “Os iniciantes passam por 8 semanas de treinamento e nosso corpo de instrutores já foi até Milwaukee (Estados Unidos) para fazer cursos”, acrescenta Tanure.
O Exército possui 193 Harley-Davidson Road King na frota e esta é a mesma motocicleta utilizada por diversas policias por todo o Brasil, como os batedores da PM do Estado de São Paulo e Polícia Rodoviária Federal (PRF). Segundo a Harley-Davidson, existem mais de 1.000 motocicletas da marca norte americana realizando este tipo de atividade pelo país. A marca tem longa tradição em motos policiais no mundo inteiro e fornece seus produtos à polícia norte-americana há mais de 100 anos.
“O nosso diferencial é que a moto é pensada do zero para exercer a atividade policial. Não há adaptações, é tudo original, o que traz mais robustez ao conjunto”, explica Rodrigo Moutinho, gerente de vendas especiais da Harley-Davidson Brasil. O principal diferencial das motos policiais da marca é uma bateria extra destinada ao sistema de alerta de sirenes e luzes. “Isto evita que a bateria principal da moto descarregue e, além disso, o policial pode deixar os dispositivos funcionando mesmo com o motor da moto desligado”, acrescenta Moutinho.
Harley-Davidson Road King Police 2012
Além dessas mudanças, em relação ao modelo original, a marca deixou a
moto mais confortável, com assento mais elevado e amortecimento do banco
a gás, o que permite ao policial ou ao militar ficar muitas horas em
cima da motocicleta. O sistema de amortecimento também tem outra
calibração e ajuste a ar -as motos comuns nem costumam ter ajuste. E,
mesmo não divulgando detalhes específicos da ficha técnica, a marca
afirma que as motocicletas policiais têm motor mais forte.“A moto possui mais potência e torque”, diz Moutinho. Esta robustez maior, segundo a marca, também está presente nos pneus, que são reforçados e podem rodar alguns quilômetros mesmo furados. Outro artifício empregado pela fabricante é a tecnologia que desativa o cilindro traseiro da motocicleta durante longas paradas, o que ajuda na refrigeração do motor.
Ainda não há data para as primeiras 10 Road King começarem a rodar por São Paulo, com o 2º Batalhão de Choque da Polícia Militar. Em geral, as motos desse porte são usadas para escolta. O Exército brasileiro já utiliza a Road King Police, de versão anterior. "Fizemos a escolta do presidente americano, Barack Obama, durante sua visita ao Brasil no ano passado”, lembra o capitão Fernando César Tanure. Ele é um dos batedores, nome dado aos motociclistas que fazem as este trabalho.
Segundo Tanure, é preciso ter muita habilidade para conduzir com agilidade e precisão essas motos, que podem pesar mais de 300 kg. A Road King usada pelo Exécito tem peso seco declarado de 358,8 kg. “Os iniciantes passam por 8 semanas de treinamento e nosso corpo de instrutores já foi até Milwaukee (Estados Unidos) para fazer cursos”, acrescenta Tanure.
Militar brasileiro em treinamento nos Estados Unidos
“A vantagem da moto é que ela consegue se infiltrar e chegar na frente,
assim, podemos fazer os bloqueios para que as autoridades passem”,
explica o Tanure. “Apesar de ser mais pesada que as motocicletas
pequenas, a Road King dá visibilidade e imponência ao comboio. Algo que
não ocorre com as motos menores”, completa.O Exército possui 193 Harley-Davidson Road King na frota e esta é a mesma motocicleta utilizada por diversas policias por todo o Brasil, como os batedores da PM do Estado de São Paulo e Polícia Rodoviária Federal (PRF). Segundo a Harley-Davidson, existem mais de 1.000 motocicletas da marca norte americana realizando este tipo de atividade pelo país. A marca tem longa tradição em motos policiais no mundo inteiro e fornece seus produtos à polícia norte-americana há mais de 100 anos.
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