O sedã de luxo
Kia K9,
assim chamado na Coreia, não seria bem recepcionado em nações que falam
inglês: a pronúncia seria a mesma de “canine”, que significa “canino”.
Para solucionar o problema animalesco, a marca japonesa decidiu batizar o
modelo, nos outros países, de
Quoris. Sim, é estranho. Justificativa? De acordo com Thomas Oh, vice-presidente da
Kia,
seria uma mistura de “core” (núcleo) e “quality” (qualidade). Digamos
que a intenção não foi bem vista pelo público. A pronúncia é difícil e o
sentido do vocábulo não fica tão explícito. Diante das críticas à
exótica escolha de “
Quoris”, a marca alegou que, por ter um nome diferente, o sedã já chamaria atenção no mercado.
A esperança é que o batismo seja compensado com o luxo e a
funcionalidade do carro. Recursos como controle de cruzeiro, aviso de
colisão, sistema de detecção de ponto cego, alerta para mudança de
faixa, duas telas de 9.2 polegadas para os passageiros de trás e
conjunto de câmeras devem fazer o público esquecer o nome estranho. O
motor 3.8 V6, de 289 cv, será potencializado na venda internacional do
modelo: a potência subirá para 330 cv. Quanto à transmissão, nada de
mudanças – automática, com oito marchas. Dá para perdoar o nome?
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