Foi com o número 909 que a GM batizou o projeto de desenvolvimento de seu primeiro veículo de passageiros de pequeno porte – o Chevette. A idéia surgiu ainda em 1962 e ganhou força com a pesquisa de mercado realizada em 1965, que detectou a existência de dois segmentos viáveis no mercado brasileiro, os de automóveis de médio-pequeno e médio-grande portes.
Para o Chevette se investiu US$ 102 milhões. Em uma nova fábrica de motores, na duplicação da fundição, em uma nova estamparia e em uma nova linha de montagem.
Em 1970 a decisão é tomada e 1.600 homens são designados para dedicar-se exclusivamente ao Projeto 909. Onde 600 cuidariam da construção da nova fábrica – hoje conhecida como MVA – enquanto os outros mil trabalhariam no ferramental do carro. Apenas neste ano o número de funcionários de São José dos Campos cresce de 3 para 8 mil.
No âmbito nacional, o Chevette transforma-se em agente de desenvolvimento econômico. Novas indústrias fornecedoras de autopeças se estabelecem. Novas concessões Chevrolet são nomeadas, fazendo crescer a rede distribuidora. Aumentam, também, os recolhimentos aos cofres públicos, que retornam à comunidade sob a forma de obras e serviços.
A base de toda a tecnologia do Chevette está no seu ferramental. Para produzi-lo foram admitidos mais de 50 bons modeladores na Fundição. Essa equipe concluiu um total de 75.300 horas em modelação. Na Estamparia foram utilizadas cerca de 400 peças estampadas, num trabalho em que 750 homens gastaram dois milhões de horas na execução de 800 matrizes e 500 dispositivos especiais.
Considerado o anti Fusca o Chevette tinha linhas modernas com motor de 1,4 litro e 68 cv (potência bruta) trazia comando de válvulas no cabeçote, acionado por correia dentada (o primeiro no país). Inovador em itens de segurança, como pisca-alerta e coluna de direção não-penetrante, sua carroceria auto deformante e pneus sem câmera. Outro item de destaque: o sistema hidráulico de freio com duplo circuito, independente nas rodas da frente e nas de trás.
Com velocidade final, por volta de 145 km/h, possuía tanque de combustível de 45 litros, logo atrás do encosto do banco traseiro, em posição inclinada -- melhor para a segurança em caso de colisões.
Sendo o primeiro carro mundial da General Motors com lançamento no Brasil, foi apresentado à imprensa em 24 de abril de 1973, na versão sedã de duas portas -- Um anúncio à época do lançamento dizia "A GM não faria apenas mais um carrinho. No dia seguinte ao lançamento, Joelmir Betting escrevia em sua coluna da Folha de São Paulo: “O Chevette leva a chancela da GM e a Gm não brinca em serviço.
Em 1974 o Chevette se consagrou um sucesso de vendas e foi considerado o carro do ano de 1973.
Em 1975, é lançada a versão esportiva GP (Grand Prix) em comemoração ao Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1. Foi o carro oficial do evento e oferecido aos pilotos para que rodassem em São Paulo naqueles dias.
Vinha na cor prata, com uma larga faixa preta que se iniciava no capô e continuava na tampa do porta-malas. A faixa estava presente também nas laterais e tinha a inscrição GP nas portas. Faróis de neblina e sobre-aros nas rodas completavam a aparência.
Em 1976 é lançada a versão SL, com molduras cromadas nas lanternas e jogo de frisos.
Em 1977 é lançados a versão GP II, com modificações no motor, novo comando de válvulas, distribuidor e carburador aperfeiçoados.
Em 1978 vinha a primeira reestilização. Na frente, o desenho da grade dividida em dois retângulos foi baseado no Pontiac Firebird, esportivo americano. Para o ano seguinte era lançada a versão de quatro portas. O comprimento e o espaço interno permaneciam os mesmos. Sucesso na exportação, foi muito vendido para países vizinhos da América do Sul
Em 1979 é lançado o Chevette 4 portas e chega a série especial Jeans, com forração interna -- bancos e lateral das portas -- de brim azul. A cor externa era prateada e os logotipos adesivos Jeans vinham também na cor azul.
Em 1980 é alterado o desenho na traseira, com lanternas maiores e envolventes, pára-choques, mais largos e com faixa central preta. É lançado o Chevette Hatch e a Perua Marajó, e a versão especial Ouro Preto. A carroceria era dourada e contava com faixas pretas, ou preto com faixas douradas. O Chevette é considerado pela segunda vez o carro do ano com a versão Hatch.
Em 1981 uma nova versão esportiva, SR, com a carroceria hatch e trazendo o motor 1,6 a gasolina. O acabamento externo e interno, incluindo spoiler traseiro, pintura especial degradê, conta giros, amperímetro, vacuometro, relógio de horas de gasolina e temperatura, faróis de milha embutidos no spoiler.
Em 1983 o Chevette recebe sua maior reestilização. A frente contava com faróis retangulares, grade única com frisos horizontais, capô em cunha e mais inclinado. As lanternas traseiras eram maiores e retangulares. Sendo chamado logo de monzinha, sendo o carro mais vendido naquele ano com quase 86.000 unidades.
Em 1984 é lançada a picape Chevy 500 e a novidade para o conjunto mecânico fica por conta do motor 1,6-litro a álcool com cambio cinco marchas opcional, e o 1,6 a gasolina passa para a toda a linha sendo possível comprar o Chevette com cambio automático.
Para 1987 outra mudança,pára-choques envolventes, grade integrada a ele, tomada de ar inferior e lanternas maior. É lançada a versão SE, mais luxuosa e com painel mais completo, incluindo luzes para controle de consumo. As versões quatro-portas e Hatch deixavam de ser produzidas. Em março 1.000.000 de Chevettes produzidos.
Em 1988 novo motor 1,6 retrabalhado, passando a se chamar 1.6/S. Reduziu-se o peso dos pistões e das bielas e foi introduzido um carburador de corpo duplo, com o segundo estágio acionado somente em altas rotações. O coletor de admissão ganhou novo desenho. O desempenho melhorou: de 73 para 81 cv (álcool). O SE passava a se chamar SL/E.
Em 1989 se encerra a fabricação da perua Marajó.
Em 1991 o Chevette DL se torna a tornava-se a única versão produzida.
Em março de 1992 chega o Chevette Junior, com acabamento mais simples com 50 cv de potência, sendo produzido até 1993..
Em 1993 a versão L passa a ser a única opção do pequeno da GM, com motores a gasolina e álcool. A Picape chevy é produzida até 1995.
Após duas décadas de absoluto sucesso, o Chevette foi o primeiro carro nacional a possuir uma linha completa de modelos, sedan, duas e quatro portas, Picape, Perua, e versões esportivas (GP / SR) e especiais, Jeans, Pais tropical, Ouro Preto, sua produção totalizou 1,6 milhão de unidades vendidas.
Na cidade de São José dos Campos no dia 12 de novembro de 1993, o ultimo Chevette percorreu os 2.813 metros com um agradável sabor de despedida, e missão cumprida. Sai de cena um produto vitorioso, que manteve sua participação no mercado sempre em evidência – 73 mil veículos vendidos por ano na média do primeiro decênio – e que encerra sua produção com o mesmo volume do ano do lançamento – mais de 30.000 unidades
Para o Chevette se investiu US$ 102 milhões. Em uma nova fábrica de motores, na duplicação da fundição, em uma nova estamparia e em uma nova linha de montagem.
Em 1970 a decisão é tomada e 1.600 homens são designados para dedicar-se exclusivamente ao Projeto 909. Onde 600 cuidariam da construção da nova fábrica – hoje conhecida como MVA – enquanto os outros mil trabalhariam no ferramental do carro. Apenas neste ano o número de funcionários de São José dos Campos cresce de 3 para 8 mil.
No âmbito nacional, o Chevette transforma-se em agente de desenvolvimento econômico. Novas indústrias fornecedoras de autopeças se estabelecem. Novas concessões Chevrolet são nomeadas, fazendo crescer a rede distribuidora. Aumentam, também, os recolhimentos aos cofres públicos, que retornam à comunidade sob a forma de obras e serviços.
A base de toda a tecnologia do Chevette está no seu ferramental. Para produzi-lo foram admitidos mais de 50 bons modeladores na Fundição. Essa equipe concluiu um total de 75.300 horas em modelação. Na Estamparia foram utilizadas cerca de 400 peças estampadas, num trabalho em que 750 homens gastaram dois milhões de horas na execução de 800 matrizes e 500 dispositivos especiais.
Considerado o anti Fusca o Chevette tinha linhas modernas com motor de 1,4 litro e 68 cv (potência bruta) trazia comando de válvulas no cabeçote, acionado por correia dentada (o primeiro no país). Inovador em itens de segurança, como pisca-alerta e coluna de direção não-penetrante, sua carroceria auto deformante e pneus sem câmera. Outro item de destaque: o sistema hidráulico de freio com duplo circuito, independente nas rodas da frente e nas de trás.
Com velocidade final, por volta de 145 km/h, possuía tanque de combustível de 45 litros, logo atrás do encosto do banco traseiro, em posição inclinada -- melhor para a segurança em caso de colisões.
Sendo o primeiro carro mundial da General Motors com lançamento no Brasil, foi apresentado à imprensa em 24 de abril de 1973, na versão sedã de duas portas -- Um anúncio à época do lançamento dizia "A GM não faria apenas mais um carrinho. No dia seguinte ao lançamento, Joelmir Betting escrevia em sua coluna da Folha de São Paulo: “O Chevette leva a chancela da GM e a Gm não brinca em serviço.
Em 1974 o Chevette se consagrou um sucesso de vendas e foi considerado o carro do ano de 1973.
Em 1975, é lançada a versão esportiva GP (Grand Prix) em comemoração ao Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1. Foi o carro oficial do evento e oferecido aos pilotos para que rodassem em São Paulo naqueles dias.
Vinha na cor prata, com uma larga faixa preta que se iniciava no capô e continuava na tampa do porta-malas. A faixa estava presente também nas laterais e tinha a inscrição GP nas portas. Faróis de neblina e sobre-aros nas rodas completavam a aparência.
Em 1976 é lançada a versão SL, com molduras cromadas nas lanternas e jogo de frisos.
Em 1977 é lançados a versão GP II, com modificações no motor, novo comando de válvulas, distribuidor e carburador aperfeiçoados.
Em 1978 vinha a primeira reestilização. Na frente, o desenho da grade dividida em dois retângulos foi baseado no Pontiac Firebird, esportivo americano. Para o ano seguinte era lançada a versão de quatro portas. O comprimento e o espaço interno permaneciam os mesmos. Sucesso na exportação, foi muito vendido para países vizinhos da América do Sul
Em 1979 é lançado o Chevette 4 portas e chega a série especial Jeans, com forração interna -- bancos e lateral das portas -- de brim azul. A cor externa era prateada e os logotipos adesivos Jeans vinham também na cor azul.
Em 1980 é alterado o desenho na traseira, com lanternas maiores e envolventes, pára-choques, mais largos e com faixa central preta. É lançado o Chevette Hatch e a Perua Marajó, e a versão especial Ouro Preto. A carroceria era dourada e contava com faixas pretas, ou preto com faixas douradas. O Chevette é considerado pela segunda vez o carro do ano com a versão Hatch.
Em 1981 uma nova versão esportiva, SR, com a carroceria hatch e trazendo o motor 1,6 a gasolina. O acabamento externo e interno, incluindo spoiler traseiro, pintura especial degradê, conta giros, amperímetro, vacuometro, relógio de horas de gasolina e temperatura, faróis de milha embutidos no spoiler.
Em 1983 o Chevette recebe sua maior reestilização. A frente contava com faróis retangulares, grade única com frisos horizontais, capô em cunha e mais inclinado. As lanternas traseiras eram maiores e retangulares. Sendo chamado logo de monzinha, sendo o carro mais vendido naquele ano com quase 86.000 unidades.
Em 1984 é lançada a picape Chevy 500 e a novidade para o conjunto mecânico fica por conta do motor 1,6-litro a álcool com cambio cinco marchas opcional, e o 1,6 a gasolina passa para a toda a linha sendo possível comprar o Chevette com cambio automático.
Para 1987 outra mudança,pára-choques envolventes, grade integrada a ele, tomada de ar inferior e lanternas maior. É lançada a versão SE, mais luxuosa e com painel mais completo, incluindo luzes para controle de consumo. As versões quatro-portas e Hatch deixavam de ser produzidas. Em março 1.000.000 de Chevettes produzidos.
Em 1988 novo motor 1,6 retrabalhado, passando a se chamar 1.6/S. Reduziu-se o peso dos pistões e das bielas e foi introduzido um carburador de corpo duplo, com o segundo estágio acionado somente em altas rotações. O coletor de admissão ganhou novo desenho. O desempenho melhorou: de 73 para 81 cv (álcool). O SE passava a se chamar SL/E.
Em 1989 se encerra a fabricação da perua Marajó.
Em 1991 o Chevette DL se torna a tornava-se a única versão produzida.
Em março de 1992 chega o Chevette Junior, com acabamento mais simples com 50 cv de potência, sendo produzido até 1993..
Em 1993 a versão L passa a ser a única opção do pequeno da GM, com motores a gasolina e álcool. A Picape chevy é produzida até 1995.
Após duas décadas de absoluto sucesso, o Chevette foi o primeiro carro nacional a possuir uma linha completa de modelos, sedan, duas e quatro portas, Picape, Perua, e versões esportivas (GP / SR) e especiais, Jeans, Pais tropical, Ouro Preto, sua produção totalizou 1,6 milhão de unidades vendidas.
Na cidade de São José dos Campos no dia 12 de novembro de 1993, o ultimo Chevette percorreu os 2.813 metros com um agradável sabor de despedida, e missão cumprida. Sai de cena um produto vitorioso, que manteve sua participação no mercado sempre em evidência – 73 mil veículos vendidos por ano na média do primeiro decênio – e que encerra sua produção com o mesmo volume do ano do lançamento – mais de 30.000 unidades
muito bommm...
ResponderExcluir