sábado, 31 de março de 2012
Carrinho de controle remoto consegue correr até 160 km/h
O Traxxas XO-1 é um superesportivo que alcança até 160 km/h. É muito, especialmente se você considerar que o carro pesa 4,5 kg e tem apenas 70 cm de comprimento. O Traxxas é, na verdade, um carrinho de controle remoto com motores elétricos, perfil de baixíssimo coeficiente aerodinâmico.
Carrinho voa na pista com o uso de motor elétrico (Foto: Reprodução)
O preço de todo este desempenho é cobrado por uma bateria que suporta apenas 15 minutos de diversão. A baixa autonomia desencoraja uma longa corrida, e conforme o pessoal da publicação norte-americana Wired observou, mesmo que você esteja disposto a gastar a borracha dos largos pneus do Traxxa, seja cuidadoso em escolher um pavimento de boa qualidade.
Mais do que piso de concreto ou asfalto para garantir aderência e tração, evitando o carro de rodar na mais simples acelerada, é preciso que o chão seja plano e sem solavancos. Em altas velocidades, os impactos por conta de defeitos no piso podem danificar o carrinho de forma severa - algo que não parece interessante num brinquedo que certamente não terá um preço baixo. Até aqui, o fabricante não divulgou preços e disponibilidades do Traxxa. Embora seja um carro de controle remoto, é claro, seu público-alvo não é o infantil.
Se por um lado a bateria de apenas 15 minutos soa como um ponto bem negativo, o produto compensa com outras características. Em testes, a área de sinal entre controle e carro é muito extensa, permitindo que o piloto mande o carrinho para longe sem precisar se locomover. Outro detalhe interessante é a capacidade do Traxxa de enviar dados de telemetria sobre seu desempenho para um aplicativo dedicado no iPhone, onde o piloto pode monitorar a performance e funcionamento do brinquedo em seus mínimos detalhes.
Microsoft apresenta Ford Mustang tecnológico
A Microsoft, em parceria com a oficina de personalização de carros West Coast Custom, criou uma réplica do Ford Mustang de 1967. Mais de 40 anos após o primeiro Mustang chegar o mercado, o carro foi equipado com várias tecnologias atuais existentes nos produtos da empresa do Windows.
Mustang customizadoCom visual chamativo, que lembra o filme Tron, o veículo pode ser localizado através da integração com um aplicativo desenvolvido para Windows Phone, que também consegue controlar algumas funções como dar partida no motor e destravar as portas. O automóvel é equipado com conexão 4G sem fio que suporta diversos dispositivos ao mesmo tempo. Além disso, o Windows Azure fica responsável por todo o armazenamento de dados em nuvem.As telas de navegação sensíveis ao toque utilizam Windows 8 e são divididas em dois tipos. Para o motorista, são fornecidas informações do Bing Maps, sua velocidade, o nível de combustível, entre outras. Enquanto isso, quem o está acompanhando pode se distrair com um Xbox 360 equipado com Kinect.
Tecnologias da Microsoft
O pára-brisa traseiro pode ser ajustado quando o carro estiver parado, abrindo uma tela de projeção para filmes e jogos. Ao utilizar o Ford SYNC, algumas funcionalidades do Mustang também podem ser controladas por comando de voz.
Preocupada com as questões de segurança, a Microsoft instalou no veículo um sistema de câmeras, a fim de monitorar objetos e pedestres que estiverem passando por perto. As filmagens são transmitidas ao vivo com áudio para o Windows Phone.
Essas e outras características fizeram parte do projeto Detroit, criado em parceria com o premiado designer automotivo Ryan Friedlinghaus, estrela da série de TV Inside West Coast Custom do canal Discovery Velocity.
quinta-feira, 29 de março de 2012
Ford apresenta a picape de luxo Super Duty Platinum
A Ford
apresentou a versão 2013 da picape Super Duty Platinum, a mais luxuosa
versão já produzida na linha Série F. A nova picape chega ao mercado
norte-americano este ano, de acordo com a montadora. A picape se destaca
pelos detalhes em cromo acetinado e pelo luxuoso acabamento interno.
O cromo acetinado está na grade dianteira, nos estribos, nas maçanetas, na capa dos espelhos, na tampa da caçamba e no acabamento do escapamento. As rodas de alumínio de 20 polegadas trazem apliques em preto.
Platinum traz duas opções de motores, o Power Stroke 6.7 diesel e o V8 6.2 a gasolina Entre as novidades no habitáculo estão pedais com ajuste elétrico, câmera de ré, partida remota, controle de acionamento de garagem universal e espelhos elétricos telescópicos. A direção é aquecida e revestida em couro, exibindo detalhes de madeira genuína.
Os bancos dianteiros são de estilo poltrona e em posição de comando, com ajustes elétricos em 10 posições para o motorista e revestimento em couro. Os tapetes e bancos vêm assinados com o logotipo Platinum.
Interior da Super Duty Platinum tem acabamento refinado A picape é equipada ainda com a nova geração do sistema de conectividade SYNC, com MyFord Touch. Além de conexão para celular e aparelhos móveis via USB e Bluetooth, com comando de voz, oferece alerta automático de emergência e acesso a informações de tráfego e negócios pelo SYNC Services. Controla também os sistemas de navegação, climatização e entretenimento do veículo, com uma tela de 8 polegadas.
De acordo com a Ford, o tamanho grande de todos os comandos do SYNC foram projetados para ser facilmente manuseados com luvas, já que muitos clientes usam a picape para o trabalho.
A nova picape é produzida na versão Super Duty com cabine dupla. É apresentada nas versões F-250, F-350 e F-450. A Platinum traz duas opções de motores: o Power Stroke 6.7 diesel e o V8 6.2 a gasolina.
Ford Super Duty Platinum é topo de linha da Série F
O cromo acetinado está na grade dianteira, nos estribos, nas maçanetas, na capa dos espelhos, na tampa da caçamba e no acabamento do escapamento. As rodas de alumínio de 20 polegadas trazem apliques em preto.
Platinum traz duas opções de motores, o Power Stroke 6.7 diesel e o V8 6.2 a gasolina Entre as novidades no habitáculo estão pedais com ajuste elétrico, câmera de ré, partida remota, controle de acionamento de garagem universal e espelhos elétricos telescópicos. A direção é aquecida e revestida em couro, exibindo detalhes de madeira genuína.
Os bancos dianteiros são de estilo poltrona e em posição de comando, com ajustes elétricos em 10 posições para o motorista e revestimento em couro. Os tapetes e bancos vêm assinados com o logotipo Platinum.
Interior da Super Duty Platinum tem acabamento refinado A picape é equipada ainda com a nova geração do sistema de conectividade SYNC, com MyFord Touch. Além de conexão para celular e aparelhos móveis via USB e Bluetooth, com comando de voz, oferece alerta automático de emergência e acesso a informações de tráfego e negócios pelo SYNC Services. Controla também os sistemas de navegação, climatização e entretenimento do veículo, com uma tela de 8 polegadas.
De acordo com a Ford, o tamanho grande de todos os comandos do SYNC foram projetados para ser facilmente manuseados com luvas, já que muitos clientes usam a picape para o trabalho.
A nova picape é produzida na versão Super Duty com cabine dupla. É apresentada nas versões F-250, F-350 e F-450. A Platinum traz duas opções de motores: o Power Stroke 6.7 diesel e o V8 6.2 a gasolina.
Ford Super Duty Platinum é topo de linha da Série F
Ford se antecipa ao Salão de NY e mostra o novo Explorer Sport
A Ford
se antecipou ao Salão de Nova York, que começa no próximo dia 6, e
apresentou o Explorer Sport 2013, primeira versão de performance do
utilitário esportivo mais famoso da marca. A nova versão do Explorer,
que será lançada este ano no mercado norte-americano.
O carro conta agora com motor a gasolina V6 EcoBoost, de 362 cavalos,
com consumo na faixa de 6,8 km/l na cidade e 9,3 km/l na estrada,
segundo a montadora. A versão Sport tem tração 4x4 gerenciada
eletronicamente e transmissão automática de seis velocidades. O chassi
foi reforçado, a direção elétrica incorpora uma relação especial e os
freios foram redimensionados, além "de contar com gerenciamento de
tração para enfrentar diferentes tipos de terreno, como areia, neve,
lama e ladeiras", descreve a Ford.
Como diferencial no visual, o modelo tem rodas de 20 polegadas,
lanternas e faróis escurecidos, rack e capas dos retrovisores em preto e
grade do radiador cinza, com barras contrastantes em preto brilhante. O
interior, diz a montadora, foi inspirado em acessórios de couro de
grifes como Balenciaga e Prada. Os bancos e a direção são revestidos em
couro.
O utilitário conta ainda com ar-condicionado automático com dupla zona,
ajuste elétrico do banco do motorista em 10 direções, bancos dianteiros
aquecidos, bússola e indicador de temperatura no painel, câmera de
visão traseira, sistema SYNC com MyFord Touch para conectividade com
celular, navegação e equipamentos de entretenimento. É equipado ainda
com assistência de estacionamento, sistema de detecção de pontos cegos
com alerta de tráfego cruzado, cintos traseiros infláveis, partida sem
chave, pedais ajustáveis com memória, teto solar duplo e acessórios para
trailler. O preço não foi divulgado.
Picape RAM 2500 está nas lojas por R$ 149.900
"Picapona" é classificada como caminhão e exige habilitação especial; motor 6.7 diesel turbo produz 310 cv
Apesar do visual pouco modificado em relação às antigas gerações, essa RAM 2500 é uma nova geração e o utilitário recebeu diversos aprimoramentos, especialmente na mecânica. O modelo passa a vir equipado com um poderoso motor 6.7 litros diesel turbo de 310 cv, que substitui o antigo bloco 5.9 litros diesel turbo de 330 cv – ambos são fornecidos pela Cummins, especialista na fabricação de “big blocks” a diesel para caminhões.
A versão vendida no Brasil tem tração integral 4X4 e vem equipada com câmbio automático de seis marchas
A princípio, a RAM 2500 é oferecida nas cores branca, cinza, prata, preta e vermelha – esta última é a mais disputada. Nas revendas, a previsão de entrega é de 30 dias, em média. A picape vem de fábrica repleta de equipamentos, entre eles seis airbags, ABS, controles de estabilidade e tração, DVD no painel, ajustes elétricos no banco do motorista, aquecedores nos espelhos laterais, ar-condicionado de duas zonas e couro nos bancos.
GM revela Chevrolet Camaro 1LE
Pacote especial é oferecido para versão SS de 431 cv e câmbio manual
A GM revelou hoje mais uma edição especial para o icônico Camaro. Com capô preto fosco, difusor frontal e rodas de liga-leve de 20" calçadas em pneus Goodyear Eagle Supercar G:2, o Camaro 1LE já promete ser uma das versões mais nervosas do muscle car. O pacote tem como base para a versão SS de câmbio manual de seis marchas, que conta com 431 cv de potência.
E as alterações não são apenas visuais. A suspensão recebeu braços e molas específicos, assim como uma bomba de combustível de alta capacidade vinda diretamente da versão de alto desempenho ZL1. A transmissão manual também teve melhorias, com a adição de um sistema de resfriamento e uma razão final de 3.91.
No interior, todo o acabamento é na cor preta, com detalhes de aço escovado e sistema multimídiaMyLink com tela de 7" sensível a toque. O Camaro 1LE começa a ser vendido este mês nos EUA por US$ 40 mil (cerca de R$ 72 mil).
Capô preto e rodas de 20" são principais marcas da série 1LE
Até o motor recebeu acabamento com visual em vermelho e preto
No interior, todo o acabamento é na cor preta, com detalhes de aço escovado e sistema multimídiaMyLink com tela de 7" sensível a toque. O Camaro 1LE começa a ser vendido este mês nos EUA por US$ 40 mil (cerca de R$ 72 mil).
Volkswagen Amarok automática
Foram dois anos sendo "apedrejada" por não oferecer transmissão automática, ao mesmo tempo em que, ironicamente, era exaltada como detentora do conjunto mecânico mais moderno. O tempo ruim para a Amarok, última colocada entre as picapes médias no ranking de vendas, parece que, enfim, vai acabar. Por R$ 135.990 – preço já anunciado anteriormente, sem que ela estivesse efetivamente à venda –, a picape da Volkswagen ganha seu tão esperado câmbio automático, mas exclusivo à versão topo de linha Highline. As vendas começam em abril.
A chegada do câmbio automático exigiu uma reconfiguração da gama da picape, que agora é oferecida em nove versões: S cabine simples 4x2; S cabine simples 4x4; S cabine dupla 4x2; S cabine dupla 4x4; SE cabine simples 4x4; SE cabine dupla 4x4; Trendline (sempre com cabine dupla e 4x4); Highline manual; e Highline automática. Veja abaixo os preços que valem a partir de abril:
- Cabine simples 4x2 câmbio manual: R$ 80.990
- Cabine simples 4x4 câmbio manual: R$ 87.990
- Cabine simples SEcâmbio manual: R$ 95.490
- Cabine dupla 4x2 câmbio manual: R$ 91.490
- Cabine dupla 4x4 câmbio manual: R$ 95.490
- Cabine dupla SE câmbio manual: R$ 102.990
- Cabine dupla Trendline câmbio manual: R$ 114.490
- Cabine dupla Highline câmbio manual: R$ 129.490
- Cabine dupla Highline câmbio automático: R$ 135.990
A "vingança" da Amarok promete ser em grande estilo, já que seu câmbio automático tem oito velocidades, enquanto as rivais ficam em (boas) seis marchas. Na esteira da nova transmissão vem uma reconfiguração do motor 2.0 biturbo (diesel), que agora salta dos atuais 163 cavalos para 180 cv. O torque também aumentou, para 42,8 kgfm (com câmbio manual, esse número fica em 40,8 kgfm).
Segundo dados da marca, a Amarok automática chega aos 100 km/h em 10,9 segundos e atinge a velocidade máxima de 179 km/h. O novo motor também permitiu expandir para 2.860 kg a capacidade de reboque. Ainda segundo a marca, o novo propulsor atende às normas da fase L6 do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve) e deve ser abastecido com diesel do tipo S-50, que tem não 500, mas sim 50 partes por milhão (ppm) de enxofre.
A Volkswagen explica que o trunfo dessa transmissão está na distância entre a primeira e a oitava marchas, sendo esta última configurada como “overdrive” (sugerida apenas para uso em velocidades de cruzeiro).
De série, toda Amarok vem com airbag duplo, freios ABS, direção hidráulica, função off-road para o ABS e bloqueio eletrônico do diferencial (ELA). Nas versões Highline e Trendline, controle de estabilidade (ESP), controle automático de descida (HDC) e assistente para partida em subida (HSA) são opcionais, assim como rodas de 19 polegadas e rádio com GPS.
O G1 experimentou a Amarok automática em estrada de asfalto entre Guarulhos e Atibaia, em SP, por cerca de 200 km. Quando lançou a picape, a Volkswagen já prometia uma transmissão automática para o futuro, alegando que esta ainda passava por desenvolvimento. A longa espera, no entanto, compensou.
Não só as duas marchas adicionais são uma grande vantagem sobre os concorrentes, mas também (e principalmente) o funcionamento do conjunto. As trocas são precisas, sem trancos e muito rápidas – como câmbio de picape nenhuma, em toda a história das picapes, conseguiu fazer. Lembra, sem exageros, o dinamismo do câmbio de dupla embreagem de Jetta e Passat. De quebra, o condutor pode escolher, além do modo automático, as opções S (esportiva, mas sob comando do carro) e manual.
Dá para encarar terrenos tortuosos (até certo ponto de dificuldade) com a Amarok tranquilamente: não só pela sua valentia, como também pela simplicidade em acionar os modos de tração, apertando um simples botão.
Interior 'básico'É notória a simplicidade no interior, com plásticos sem refinamento (e rígidos ao toque) por toda parte. Isso não significa, porém, que seja ruim ou de má qualidade. Ao contrário: bancos confortáveis, ergonomia impecável e construção esmerada tornam o ambiente confortável.
O espaço atrás não é tão bom quanto o da frente: falta área para as pernas no caso de passageiros mais altos. E o banco, como em toda picape, fica baixo em relação ao assoalho. Especial em vários sentidos, a Amarok é apenas comum nesse aspecto.
A versão de cabine simples, que mantém a transmissão manual, também é uma agradável surpresa. O motor mais pacato (de uma só turbina e 122 cv) não se intimida mesmo com a caçamba carregada – no caso, com um quadriciclo, de aproximadamente 300 kg. As respostas são satisfatórias e o conforto em velocidades constantes é garantido pelo câmbio de seis marchas, bem escalonado e de engates precisos.
Evidentemente, o desempenho melhora sensivelmente com a caçamba vazia, quando o utilitário ganha agilidade – em compensação, sente-se a traseira mais arisca, o que requer cautela (e paciência ao atravessar pisos irregulares). Nada diferente das concorrentes, no entanto.
ConclusãoApenas a falta de um câmbio automático e de versões mais baratas, até então inexistentes, podem explicar o horrível desempenho comercial da Amarok. Ao final de 2011, a picape de origem alemã ficou atrás não só da líder Chevrolet S10 (renovada recentemente) e da luxuosa Toyota Hilux, mas também da antiquada Ford Ranger, da Mitsubishi L200 (carente de uma rede de concessionárias como a da VW) e da Frontier, acometida pela timidez comercial da Nissan. Enquanto a S10 vendeu 42.818 exemplares no ano passado, os emplacamentos da Amarok pararam em 10.227 unidades.
Com dirigibilidade bem acima da média e mais próxima da de um sedã, interior espaçoso e bem construído (embora simples) e conjunto mecânico sem pares, ela não tem mais desculpas para não ser, ao menos, uma das três mais vendidas da categoria.
A chegada do câmbio automático exigiu uma reconfiguração da gama da picape, que agora é oferecida em nove versões: S cabine simples 4x2; S cabine simples 4x4; S cabine dupla 4x2; S cabine dupla 4x4; SE cabine simples 4x4; SE cabine dupla 4x4; Trendline (sempre com cabine dupla e 4x4); Highline manual; e Highline automática. Veja abaixo os preços que valem a partir de abril:
- Cabine simples 4x2 câmbio manual: R$ 80.990
- Cabine simples 4x4 câmbio manual: R$ 87.990
- Cabine simples SEcâmbio manual: R$ 95.490
- Cabine dupla 4x2 câmbio manual: R$ 91.490
- Cabine dupla 4x4 câmbio manual: R$ 95.490
- Cabine dupla SE câmbio manual: R$ 102.990
- Cabine dupla Trendline câmbio manual: R$ 114.490
- Cabine dupla Highline câmbio manual: R$ 129.490
- Cabine dupla Highline câmbio automático: R$ 135.990
A "vingança" da Amarok promete ser em grande estilo, já que seu câmbio automático tem oito velocidades, enquanto as rivais ficam em (boas) seis marchas. Na esteira da nova transmissão vem uma reconfiguração do motor 2.0 biturbo (diesel), que agora salta dos atuais 163 cavalos para 180 cv. O torque também aumentou, para 42,8 kgfm (com câmbio manual, esse número fica em 40,8 kgfm).
Segundo dados da marca, a Amarok automática chega aos 100 km/h em 10,9 segundos e atinge a velocidade máxima de 179 km/h. O novo motor também permitiu expandir para 2.860 kg a capacidade de reboque. Ainda segundo a marca, o novo propulsor atende às normas da fase L6 do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve) e deve ser abastecido com diesel do tipo S-50, que tem não 500, mas sim 50 partes por milhão (ppm) de enxofre.
A Volkswagen explica que o trunfo dessa transmissão está na distância entre a primeira e a oitava marchas, sendo esta última configurada como “overdrive” (sugerida apenas para uso em velocidades de cruzeiro).
De série, toda Amarok vem com airbag duplo, freios ABS, direção hidráulica, função off-road para o ABS e bloqueio eletrônico do diferencial (ELA). Nas versões Highline e Trendline, controle de estabilidade (ESP), controle automático de descida (HDC) e assistente para partida em subida (HSA) são opcionais, assim como rodas de 19 polegadas e rádio com GPS.
Não só as duas marchas adicionais são uma grande vantagem sobre os concorrentes, mas também (e principalmente) o funcionamento do conjunto. As trocas são precisas, sem trancos e muito rápidas – como câmbio de picape nenhuma, em toda a história das picapes, conseguiu fazer. Lembra, sem exageros, o dinamismo do câmbio de dupla embreagem de Jetta e Passat. De quebra, o condutor pode escolher, além do modo automático, as opções S (esportiva, mas sob comando do carro) e manual.
Interior 'básico'É notória a simplicidade no interior, com plásticos sem refinamento (e rígidos ao toque) por toda parte. Isso não significa, porém, que seja ruim ou de má qualidade. Ao contrário: bancos confortáveis, ergonomia impecável e construção esmerada tornam o ambiente confortável.
O espaço atrás não é tão bom quanto o da frente: falta área para as pernas no caso de passageiros mais altos. E o banco, como em toda picape, fica baixo em relação ao assoalho. Especial em vários sentidos, a Amarok é apenas comum nesse aspecto.
Evidentemente, o desempenho melhora sensivelmente com a caçamba vazia, quando o utilitário ganha agilidade – em compensação, sente-se a traseira mais arisca, o que requer cautela (e paciência ao atravessar pisos irregulares). Nada diferente das concorrentes, no entanto.
ConclusãoApenas a falta de um câmbio automático e de versões mais baratas, até então inexistentes, podem explicar o horrível desempenho comercial da Amarok. Ao final de 2011, a picape de origem alemã ficou atrás não só da líder Chevrolet S10 (renovada recentemente) e da luxuosa Toyota Hilux, mas também da antiquada Ford Ranger, da Mitsubishi L200 (carente de uma rede de concessionárias como a da VW) e da Frontier, acometida pela timidez comercial da Nissan. Enquanto a S10 vendeu 42.818 exemplares no ano passado, os emplacamentos da Amarok pararam em 10.227 unidades.
Com dirigibilidade bem acima da média e mais próxima da de um sedã, interior espaçoso e bem construído (embora simples) e conjunto mecânico sem pares, ela não tem mais desculpas para não ser, ao menos, uma das três mais vendidas da categoria.